Ouça: Redes Sociais tentam conter Fakenews na campanha eleitoral

Campo Grande(MS) – As campanhas eleitorais já não são mais as mesmas . Nesta década, com a ampliação do acesso à internet, a propaganda eleitoral nas redes sociais passou a ser mais relevante nas disputas políticas. E com a pandemia do novo coranavírus, a forma de fazer política deverá ser mais predominante nas eleições deste ano. Ricardo Caichiolo, cientista político e professor do IBMEC  instituto Brasileiros de Mercado de Capitais,  do Distrito Federal, explica como as campanhas devem ocorrer este ano.

E com o fenômeno da desinformação nas redes sociais, as chamadas fakenews passaram a ter forte influência nas eleições. Com isso, este ano, duas das maiores plataformas digitais, Facebook e Instagram, que fazem parte do mesmo grupo, modificaram as regras para postagens patrocinadas envolvendo política e eleições.

A partir deste mês, os anúncios vão precisar usar o rótulo “pago por” ou “propaganda eleitoral” nas postagens. Assim, os usuários vão poder identificar a origem das postagens, bem como seus responsáveis. Ricardo Caichiolo afirma que as novas regras vão ajudar a identificar quem propaga as fakenews

O anunciante também vai precisar confirmas sua identidade e residência no Brasil ao Facebook e Instagram, enviando comprovante de endereço e documentação para as plataformas. As informações dos anúncios ficarão disponíveis para o público por 7 anos. O facebook ainda remove conteúdos em desacordo com suas regras e aqueles que podem provocar algum mal imediato à população. Conteúdos que levam a desinformação são checados por agências especializadas, com exceção de postagem de agentes políticos que não ferem as regras da rede social.

Segundo as plataformas, as regras vão garantir mais autenticidade e transparência dos conteúdos políticos impulsionados. Mas, elas destacam que cabe ao anunciante cumprir a legislação eleitoral. Em julho, o Senado aprovou um projeto sobre fakenews, responsabilizando as plataformas pela retirada de conteúdo que promova a desinformação. O projeto segue em tramitação na Câmara dos Deputados. Ouça a reportagem

Da Redação