Contar, Catan e Sandro terão que depor no MPF por apoio a ‘golpistas’ em frente ao CMO

Campo Grande(MS) – Depois de  denúncia do deputado federal Zeca do PT, a Justiça Federal intimou o ex-candidato ao governo Capitão Contar (PRTB), o deputado estadual João Henrique Catan (PL) e o vereador Sandro Benites (Patriota) para audiência de proposta de transação no próximo dia 14 de março. A audiência foi marcada para o próximo dia 14 de março às 16h30 na sede do MPF em Campo Grande (MS).

Contar, Catan e Benites participaram dos atos realizados em frente aos quartéis depois da a vitória do presidente Lula. Contar divulgou fotos levando comida até o “acampamento”. Contar ainda era deputado estadual e também teria colaborado no local. Já Sandro Benítez foi gravado “clamando” pelo General David, atual comandante do Comando Militar do Oeste.

Os três são investigados por por supostos crimes contra o Estado de Democrático de Direito e a denúncia foi apresentada, em novembro de 2022, pelo ex-governador Zeca.Desde então o inquérito passou a tramitar na 5ª Vara Federal de Campo Grande em abril do ano passado.

Para Zeca, os bolsonaristas incentivaram as  manifestações contra a derrota de Jair Bolsonaro (PL) e para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).Segundo o Ministério Público Federal, as condutas investigadas são referentes ao delito previsto no artigo 286, parágrafo único, do Código Penal, que versa sobre incitar de maneira publicamente, a prática de crime,  incentivando “animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais”.

Manifestações

Ex-secretário de saúde de Campo Grande, Benites foi denunciado por ato em que se dirige ao comandante militar do Oeste, general Anísio David, além de pedir “socorro” também pediu a intervenção militar para impedir a posse de Lula, que chamam de “ladrão” e “narcotraficante”.

Vale lembrar que a denúncia são de fatos anteriores aos atos de 8 de janeiro de 2023, quando milhares de apoiadores de Jair Bolsonaro destruíram as sedes do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto. Na época a direção da Câmara de Vereador em Campo Grande não promoveu nenhuma ação contra a conduta do vereador Sandro Benitez.